quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ciarte 2011 começou! Tecnologias Sociais

Bom dia caros leitores, hoje é o dia tão esperado por todos! Nos foi dado o desafio de desenvolver um debate e apresentação para a CIARTE deste ano. Como vocês já devem saber, a Ciarte é um evento desenvolvido pelo Centro de Educação Intergrada Ltda. (CEI) em que é dado aos alunos um tema e o desafio de desenvolve-lo da forma proposta naquele ano.
E esse foi o nosso desafio; debate, blog, apresentação e 30 dias para tudo isso. Desafio aceito!
E cá estamos nós. A equipe de organização e decoração esteve ontem (terça-feira, 18/10) na escola durante o periodo da tarde e trabalharam durante 7h para que no dia de hoje tudo estivesse pronto. A tranmissão ao vivo já foi providenciada, isso é tudo que tenho a lhes dizer...
Convido agora todos á sentarem-se num ambiente confortavel e aproveitar o conteúdo que preparamos para você. É isso, bom proveito a todos e que a Ciarte do 1º ano D, se inicie!

Streaming, ao vivo: http://twitcam.livestream.com/6x3a8



EcoBags preparadas para os convidados.

Debatedores revisando o conteúdo.

Nossa timidas artistas, Karinne Melo e Giuliana Nunes.

Amanda Tavares finalizando as lembrancinhas.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DOSVOX


Com o objetivo de integrar os deficientes visuais ao mundo da informática, foi desenvolvido, pela UFRJ, o DOSVOX, um programa de computador que realiza a sintetize de textos para a linguagem oral. Além disso, ele possibilita um diálogo interativo com o usuário, ao invés de somente ler o que está escrito com uma voz computadorizada. Vale ressaltar que, o sistema também pode sintetizar textos em outras línguas para o português. Tudo isso com uma voz humanizada.

O DOSVOX cumpre bem a sua função, sem entrar em conflito com outros programas semelhantes, destinados a deficientes visuais, como o Virtual Vision, Jaws, Window Bridge e Window-Eyes.

Ele ainda é acessível, por ser totalmente grátis e ainda rodar em praticamente qualquer computador, o único pré-requisito é um PC com windows 95, no mínimo, e placa de som integrada (algo presente em 99% dos computadores ainda em condições operacionais).

Esse sistema tem se mostrado um grande sucesso, possibilitando a integração de inúmeros deficientes ao mundo da informática.

"A voz do mundo"


Um dispositivo, baseado numa Luva de Realidade Virtual, o qual denominou A Voz do Mundo.

O dispositivo possui 21 sensores distribuídos pelos dedos e na palma da mão. Conectado a um computador portátil, colocado na cintura do paciente, ele identifica os gestos da mão que representam as letras do alfabeto na linguagem de sinais Libra, possibilitando o reconhecimento e montagem de palavras e frases.

Com um gesto diferenciado da mão, que realiza um comando de produção da frase, o computador sintetiza em voz eletrônica, no auto-falante, a frase descrita pelos gestos da mão com a luva.

Essa tecnologia aumenta a inclusão dos deficientes com problemas de comunicação no mundo, com isso mais uma barreira social é superada.

Mouse Ocular


Cinco sensores na cabeça captam os movimentos do globo ocular e permitem a navegação à Internet a uma pessoa tetraplégica graças a um mouse desenvolvido em Manaus.

Navegar pela Internet mediante um piscar de olhos é um autêntico luxo para pessoas como Giulia Terasawa, tetraplégica por causa de uma paralisia cerebral, ou Socorro Pinheira que nasceu sem braços e “nunca imaginou poder trabalhar com um computador”.

Esse peculiar mouse ocular será produzido em série mediante a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e será entregue gratuitamente pelo sistema público de saúde.

Seu criador é o Prof. Manoel Cardoso, da Universide Federal do Amazonas, apoiado por pesquisadores da Fundação Feitoza que havia firmado um convênio com uma companhia brasileira para a sua fabricação em massa a um custo de produção de menos de US$ 100 a unidade.

A Fundação, que se dedica à pesquisa de dispositivos de comunicação para pessoas com deficiências físicas, tem, além desse mouse ocular, o ROCC, um mouse sem fios que permite utilizar um computador com movimentos da cabeça e o NDCP, uma luva que os mudos podem “falar” literalmente transformando a linguagem de sinais em oral através de um computador.

Quatro milhões de brasileiros com deficiências físicas poderão ser beneficiados com esses dispositivos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Água: algo indispensável


O assoreamento é simplesmente o acúmulo de resíduos sólidos provenientes das mais diversas fontes, areia trazida pelas chuvas ou vento, por exemplo, que causa a progressiva diminuição da profundidade de um rio. Ele constitui um grave problema, não só ambiental, mas também social, uma vez que inúmeras famílias ficam sem acesso à água potável que, como já estamos cansados de saber, é algo indispensável para a vida.

A solução é bem simples: nas áreas afetadas, deve-se fazer uma limpeza, retirando os detritos sólidos, como o lixo e plantando nas margens vegetação ciliar (rasteira) nativa a qual impede o acúmulo de detritos no rio. Quanto sua nascente, deve-se isola-la através do plantio de vegetação, protegendo-a assim contra a contaminação contra resíduos orgânicos ou animais. Além disso, deve-se colocar pedras e canos (de PVC mesmo), para proporcionar, respectivamente, a filtração e o escoamento da água, prevenindo assim futuros “entupimentos” que possam ameaçar a nascente.

O resultado? Agora cerca de 5 mil famílias tem agora acesso a água potável, por meio de uma técnica simples e acessível para todos.

sábado, 15 de outubro de 2011

Desinfecção solar da água

Hoje já é possível desinfetar a água com um método bastante simples: depositar água em garrafas PET, que são colocadas sob o sol por um período de cerca de 6 horas, normalmente sobre os telhados das casas, antes do consumo.

Estudos mostraram, por exemplo, que crianças com menos de 6 anos que utilizaram água submetida à desinfecção solar tiveram sete vezes menos probabilidade de contrair cólera.

O que cientistas da Escola de Engenharia da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte estão pesquisando é um método para desinfetar água por meio da luz do sol, usando nanotecnologia.

A idéia é usar o mesmo princípio em um equipamento que possa reproduzir o efeito em larga escala. As garrafas PET serão substituídas por um dispositivo que está sendo desenvolvido na Espanha.

Os equipamentos, que custarão cerca de 40 libras esterlinas, serão capazes de realizar a desinfecção de 2,5 mil litros de água por dia.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,8 milhão de pessoas-a maior parte crianças com menos de 5 anos-morrem anualmente em decorrência do consumo de água contaminada.

Nanogerador gera eletricidade a partir da respiração


Cientistas construíram um dispositivo capaz de converter o fluxo de ar da respiração humana em energia elétrica.
A intenção de Xudong Wang e seus colegas da Universidade Winsconsin-Madison, nos Estados Unidos, é criar uma fonte de energia permanente para dispositivos biomédicos.
Hoje, vários desses implantes, incluindo marca-passos e desfibriladores, usam baterias, cuja substituição exige procedimentos cirúrgicos.
A equipe do Dr. Wang trabalha na área há bastante tempo, tendo apresentado resultados significativos, incluindo nanogeradores e uma roupa capaz de gerar energia.

Energia eólica
A respiração parece ser uma fonte interessante para a geração contínua de energia. O grande problema é que seu fluxo é baixo e seu ritmo flutua bastante.
Até agora, os nanogeradores capazes de transformar um fluxo de ar em eletricidade exigiam velocidades do vento acima dos 2 metros por segundo, que é o fluxo típico de uma respiração humana.
O Dr. Wang resolveu o problema usando um filme piezoelétrico chamado PVDF (fluoreto de poliviniledeno), já usado para gerar energia pela passagem de carros e promissor para aplicação em espelhos de telescópios espaciais.
Os pesquisadores descobriram que o PVDF é eficiente sob um fluxo de ar de baixa velocidade quando ele é fabricado fino o suficiente para entrar em uma oscilação ressonante.
Enquanto a respiração humana tem uma potência teórica de 1 W (a 2 m/s), o dispositivo tem uma saída na faixa dos microWatts, com uma tensão de 0,5 V.

Colheita de energia
O maior avanço da pesquisa foi justamente na forma de fabricação do PVDF mais fino, uma vez que o diâmetro necessário o tornava fraco demais - tão logo entrava em ressonância, a fita se partia.
A fita foi então fabricada por uma nova técnica de litografia que emprega um feixe de íons para reduzir paulatinamente o diâmetro do material piezoelétrico, sem resultar em uma perda substancial de sua resistência e flexibilidade.
Embora tenha sido usado inicialmente em um dispositivo biomédico, as opções de uso de dispositivos capazes de gerar energia a partir do movimento humano são bem mais amplas, sobretudo para o recarregamento de equipamentos portáteis e nas chamadas roupas inteligentes.
Wang afirmou que o próximo passo do seu trabalho será construir outros protótipos para coletar energia de outras fontes no meio ambiente.

Bibliografia:
PVDF microbelts for harvesting energy from respiration
Chengliang Sun, Jian Shi, Dylan J. Bayerl, Xudong Wang
Energy & Environmental Science
Sep 2011
Resvista Galileu
Vol.: First published on the web
DOI: 10.1039/C1EE02241E
Fonte: Inovação Tecnologica 7/10

Veja também:

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