Nas áreas mais interioranas do país, sobretudo na região nordeste, centenas de pessoas não possuem acesso à agua encanada e tem dificuldade para obter a pouca quantidade que consomem. Então, em 2008, no município de Tangará- RN, famílias organizaram-se a fim de construir barragens subterrâneas, as quais pudessem reter a água no subsolo, assegurando assim sua disponibilidade nos períodos de estiagem.
A bem sucedida implantação de tais construções resultou no aumento da umidade do solo e consequentemente, da produção agrícola e pecuária (de subsistência) locais. Além de promover a criação de uma melhor cobertura vegetal, a qual diminui a erosão.
Apesar do nome, as “barragens subterrâneas” não são mais do que simples valas, com cerca de 1,7 a 2 metros de profundidade revestidas com lona plástica, argila, ou alvenaria. Apresentando, portanto, um baixo custo, o qual se reduz ao utilizar-se o trabalho das famílias locais. Há ainda diversos outros projetos mais complexos, porém, dentre todos, este é o mais acessível.
Para maiores informações acesse: http://www.fbb.org.br/tecnologiasocial/detalhar-tecnologia-65.htm e http://www.agriambi.com.br/revista/v3n1/111.pdf
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